Entenda o que é mobilidade urbana e os impactos na sociedade

O deslocamento nas cidades torna-se cada vez mais variado para atender às diferentes necessidades dos habitantes. Mas o que é mobilidade urbana e como ela funciona? Será que o trânsito de pessoas acontece em harmonia e não enfrenta desafios?

Mobilidade urbana é um conceito que ganha destaque em fóruns, assembleias legislativas e nas discussões cotidianas dos cidadãos. Sem o devido planejamento, ela pode ser comprometida e afetar a movimentação das pessoas. Por isso, é necessário ter alternativas, como as que serão apresentadas a seguir!

O que é mobilidade urbana?

A mobilidade urbana diz respeito à capacidade de deslocamento nas cidades para as atividades econômicas e sociais. O objetivo é que ela seja ancorada em planejamentos desenvolvidos pelo Governo, especialmente por meio da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana.

Com um plano estruturado, os mais diversos transportes circulam em harmonia e facilitam a movimentação das pessoas por todas as regiões. Carros, ônibus, motos, bicicletas e demais meios de transporte precisam encontrar condições que favoreçam seus usos e a interligação dos modais, para que mais de um seja utilizado diariamente.

Na teoria é fácil de entender o que é mobilidade urbana, mas, na prática, os desafios são maiores do que se imagina. Um dos principais é o constante crescimento populacional, que, apesar de ter sido de apenas 0,71% entre 2010 e 2022, segundo o censo do IBGE, ainda traz impactos à sociedade.

Um dos reflexos de uma grande população é a maior demanda por transportes públicos e privados. Somente o número de carros no Brasil, que totaliza 59.242.869, é significativo e contribui para os congestionamentos nos horários de pico, bem como para a utilização das vias.

Com a alta quantidade de automóveis, maior fluxo de pessoas e uma infraestrutura que não consegue acompanhar o ritmo do crescimento populacional, é comum que a mobilidade urbana passe por dificuldades como:

• maior tempo de deslocamento urbano, devido aos congestionamentos;
• emissão de poluentes em larga escala pelos veículos motorizados;
• transporte público com alta demanda e sobrecarregado.

Alternativas para a mobilidade urbana

Ao compreender o que é mobilidade urbana, é possível elencar alternativas para os desafios do deslocamento diário nas cidades. Além do planejamento de cada prefeitura, os habitantes também podem contribuir para a locomoção ser mais fluída e confortável.

Uma forma de reduzir o número de automóveis das vias é o sistema de compartilhamento. Atualmente, existem grupos e aplicativos de caronas, em que um único carro é utilizado para um trajeto com destinos individuais. Ou seja, cada pessoa é deixada onde precisa, a partir de um caminho que favorece todas as rotas.

Além de compartilhar o meio de transporte, outra alternativa é combinar os modais de transporte. Por exemplo, andar de carro até uma parte do percurso e depois seguir pelo metrô ou de trem. Assim, é possível evitar os congestionamentos, diminuí-los e encurtar o tempo de deslocamento.

Essas alternativas favorecem a diminuição da emissão de gases poluentes, liberados na atmosfera pela queima de combustíveis. Inclusive, essa reação química ainda prejudica a saúde da população, pois o monóxido de carbono liberado pela gasolina provoca problemas respiratórios.

Nesse caso, a saída para a mobilidade urbana sustentável é a utilização de transportes que não precisem de combustíveis ou façam uso dos que são ecologicamente corretos. Alguns exemplos são o etanol, o biocombustível e o gás natural veicular (GNV), que pode ser mais barato do que os demais.

Transportes sustentáveis

Para ser ainda mais eco-friendly, a mobilidade urbana pode contar com os transportes sustentáveis que não utilizam nenhum tipo de combustível. Skate, patinete e bicicletas são os que ganham destaque e conquistam cada vez mais adeptos.

As bicicletas têm uma vantagem graças aos sistemas de compartilhamento, como bike Itaú, que está disponível em diversas cidades brasileiras. O acesso é mais econômico em comparação com os demais transportes e traz inúmeros benefícios ao meio ambiente e à saúde.

A tendência do bike sharing, inclusive, é liderada pelo Brasil na América Latina. Segundo o estudo “Micromobilidade no Sul Global”, desenvolvido pela Tembici, o país representa 33% da oferta no continente. São 25 sistemas de compartilhamento, ficando à frente da Colômbia, que possui 15; do México, com 13; e da Argentina, com 10 empresas deste nicho.

Para os participantes da pesquisa, e que são adeptos aos projetos da organização, os principais motivos de uso são: conforto, efeitos positivos para a saúde, economia de tempo e de dinheiro, sustentabilidade e intermodalidade.

bike Itaú

Se, além de saber o que é mobilidade urbana, você busca conhecer alternativas sustentáveis, a bike Itaú é a solução! O sistema pode ser utilizado em 5 cidades brasileiras, por meio de aluguéis que cabem no seu bolso, e podem ser selecionados pela sua necessidade, estilo de vida e orçamento.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, a locomoção com as laranjinhas tem um bônus: um motor elétrico. A bicicleta elétrica proporciona conforto e energia extra para quem já gastou com a rotina intensa de trabalho e demais compromissos.

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