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Como é a segurança no trânsito urbano para ciclistas?

Atualizado em 13 dez. 2022 Segurança Por: Redação Bike Itaú Leitura: 5 min.
Como é a segurança no trânsito urbano para ciclistas?

O fluxo de veículos nas grandes cidades pode ser intenso e, muitas vezes, causar congestionamentos. Nesses momentos de maior agitação e em demais situações cotidianas, a sinalização e o conjunto de normas garantem mais segurança no trânsito para ciclistas, pedestres e demais condutores de veículos.

A atenção redobrada na sinalização de trânsito ajuda a estabelecer um convívio saudável entre todos. Somada ao respeito, à cooperação e ao conhecimento das normas, ela pode tornar a segurança no trânsito mais efetiva, visto que depende da colaboração mútua das pessoas. Quer saber mais? Então, continue a leitura!

Código de Trânsito Brasileiro

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define as normas e orientações de conduta para os usuários do sistema, sejam pedestres, sejam condutores de veículos. Nessa definição, a bicicleta se enquadra como um veículo de propulsão humana e também possui regras a serem seguidas.

Apesar do que muitos pensam, as normas são feitas não apenas para organizar o trânsito de veículos, mas principalmente para proteger as pessoas. A vida é o ponto mais importante e define o grau de cada infração. Por exemplo, as infrações gravíssimas são aquelas que colocam a segurança e a integridade física em risco.

Outro ponto que deve ser destacado é que o ciclismo urbano pode ser praticado para além das ciclovias e ciclofaixas. De acordo com a legislação, quando não há espaços reservados para as bicicletas, elas podem transitar no bordo direito da pista, seguindo o mesmo sentido dos outros veículos.

Por isso, é comum encontrar ciclistas no trânsito pedalando lado a lado com motocicletas, carros, ônibus e outros automóveis de diferentes portes. A convivência é pacífica desde que todos respeitem as ordens de preferência e cooperem para o bem comum.

Principais artigos para ciclistas

Um dos pontos definidos pelo artigo 29 é a ordem de preferência dos veículos, definida pela fragilidade. Em primeiro lugar está o pedestre, seguido dos ciclistas e, por último, os demais automóveis. Por exemplo, se o ciclista está atravessando a via, o carro deve dar preferência à passagem, até mesmo se o farol abrir.

Em complemento, o Art. 38 diz que o motorista também deve dar preferência de passagem durante manobras de mudança de direção. Caso o carro tente ultrapassar, ameaçar o ciclista, ficar muito próximo para que ele aumente a velocidade ou o aperte contra a calçada, há penalidades, incluindo multa.

O cuidado com a integridade do ciclista deve ser tomado em relação à distância entre o automóvel e a bicicleta. Para promover a segurança no trânsito e evitar acidentes nas vias urbanas, os dois veículos devem ficar separados a 1,5 m.

Quanto aos deveres do ciclista, destaca-se a proibição de pedalar em vias de trânsito rápido, rodovias e calçadas. Em ambos os casos, há maior circulação e riscos para a vida de quem está pedalando, dirigindo e caminhando por perto.

Ciclovia na cidade.

Placas de atenção para ciclistas

Assim como existem normas para ciclistas, existem placas especiais de regulamentação e advertência para esse grupo. A principal é a R-34, representada por uma bike, que indica a circulação exclusiva na região. Ela é comum em ciclovias e ciclofaixas.

Outras indicam o lado em que o ciclista deve pedalar, como a R-35b para transitar à direita e a R-35a para a esquerda. Esse mesmo modelo também é encontrado nas versões para pedestres e outros veículos.

Em alguns locais, os ciclistas dividem espaço com os pedestres. A placa R-36a, representada por um indivíduo de cada grupo, determina o lado em que ambos devem circular: esquerda para bicicletas e direita para quem está caminhando. Já a R-36b vai na direção contrária.

Por último, a placa R-12 indica que é proibido o trânsito de bicicletas. Nessas áreas, o ciclista que não seguir a indicação pode receber uma multa média de R$ 130,16 diretamente no CPF.

Dicas para a segurança no trânsito

Para ter mais segurança no trânsito, separamos algumas dicas para andar de bicicleta. A primeira delas é pedalar preferencialmente nas ciclovias e ciclofaixas quando elas estiverem disponíveis na região. Como são um espaço exclusivo, a preocupação com os demais veículos é menor do que na rua.

A segunda é equipar a bicicleta com os acessórios obrigatórios de acordo com o Art. 105 do CTB. Nele estão as indicações do uso de campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. A sinalização é essencial para pedalar à noite, indicando a presença da bike.

A terceira é não andar na contramão, que é uma infração das normas estabelecidas para o ciclista. Apesar de ser permitido pedalar fora da ciclovia, é preciso estar no mesmo sentido dos demais veículos, diminuindo o risco de colisão frontal com carros, caminhões e outros automóveis.

Outra dica de segurança no trânsito é prestar atenção no ambiente. Com o espelho retrovisor, o ciclista pode observar o que está atrás dele, ampliar o campo de visão, identificar situações de risco, como buracos, pista molhada, regiões mal iluminadas e alterações na rota que podem ser desviadas ou evitadas.

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